Uma aula de musicalização, bem como uma sessão de musicoterapia bem planejada é como uma partitura bem escrita, que guia o educador/e ou terapeuta para alcançar a harmonia perfeita entre faixa etária, repertório e frequência das atividades.
Sabe-se que muitos educadores musicais e musicoterapeutas enfrentam o desafio de criar um roteiro ou separar repertórios eficientes para suas práticas de musicalização e musicoterapia infantil.
Para isso, é necessário levar em conta o intervalo de idades, o objetivo com os pacientes (no caso da musicoterapia), se a aula ou sessão acontece no formato individual ou em grupo, e a frequência das aulas/atendimentos.
Por isso, desenvolvi um instrumento importante para você desenvolver roteiros de aula eficazes, permitindo um planejamento adequado para cada sessão.
A partir dele, você consegue adaptar e usar variações conforme a sua necessidade.
Primeiramente, as aulas de musicalização e as sessões de musicoterapia devem ser adaptadas para cada idade e objetivos específicos.
Além disso, é importante criar um ambiente acolhedor e seguro para as crianças, com atividades lúdicas, que estimulem a criatividade e a expressão musical.
O repertório escolhido não só deve ser adequado à faixa etária e ao interesse dos alunos/pacientes, como deve ser variado e diversificado, para que as crianças possam ter contato com diferentes ritmos musicais.
Por fim, considere a repetição com variação do repertório na musicalização infantil e na musicoterapia.
Estudos mostram que a repetição é fundamental para a fixação dos conteúdos, e deve ser feita de forma planejada e estratégica.
Sendo assim, com um roteiro de aula e estratégias estruturadas, é possível garantir que todas essas questões sejam contempladas, permitindo que a musicalização e os atendimentos musicoterapeuticos sejam vivenciados de forma mais efetiva e prazerosa pelas crianças.
Você está prestes a ter acesso a um material que vai tornar seus roteiros de aula muito mais eficazes, continua comigo até o final do artigo!
Como desenvolver estratégias estruturadas para as sessões de musicoterapia?
Se você é um educador musical ou musicoterapeuta, sabe que a elaboração e planejamento do roteiro de aula é uma etapa crucial para o sucesso das suas sessões.
Mas como criar o roteiro ideal?
Antes de tudo, é preciso se perguntar: “quem é o meu público?”
A princípio, a resposta é fundamental para a definição do conteúdo, repertório e atividades a serem trabalhados durante a aula ou sessão.
Além disso, para obter maior sucesso, é necessário preparar o ambiente para as suas aulas de musicalização ou sessões de musicoterapia.
Por último, certifique-se de que o espaço esteja limpo e organizado, com equipamentos em ordem e de fácil acesso.
Isso garantirá uma experiência positiva e tranquila para todos.
Depois de definir o público e preparar o ambiente, é hora de estruturar a sequência de aula!
A seguir, apresento a estrutura de aula que utilizo há 30 anos em minhas aulas de musicalização, e que você pode utilizar em seus planejamentos de atendimentos musicoterapeuticos, ajustando para cada faixa etária:
- 6 meses a 1 ano: nessa faixa etária, as atividades devem ser mais sensoriais e incluir brincadeiras com instrumentos musicais de texturas diferentes, sons suaves e canções de ninar.
- 2 a 3 anos: para essa faixa etária, é importante trabalhar a coordenação motora e a percepção rítmica. São indicadas atividades que envolvam movimentos corporais, danças, jogos e canções populares.
- 4 e 5 anos: nessa idade, as crianças já possuem maior capacidade de concentração e compreensão. As atividades podem incluir jogos musicais, criação de letras de músicas, improvisações e exploração de diferentes estilos musicais.
- 5 anos acima: para essa faixa etária, é importante trabalhar o repertório de acordo com os gostos e preferências dos alunos. As atividades podem incluir criação de músicas, montagem de bandas, exploração de diferentes estilos musicais e jogos rítmicos.
Não se esqueça de que adaptar a aula ou sessão para cada faixa etária é fundamental para garantir o sucesso da sua prática.
Afinal, cada idade tem suas próprias necessidades e interesses e é cada vez mais necessário que se tenha roteiros de aula eficazes para a particularidade de cada pequeno.
E aí, já está pronto para criar comigo o roteiro ideal para suas aulas e sessões de musicoterapia?
A importância da repetição do repertório nas aulas de musicalização e musicoterapia: descubra a frequência ideal
Repetir ou não repetir, eis a questão.
Ao se tratar de aulas de musicalização e musicoterapia, a frequência e a repetição do repertório são temas que já geraram muitas dúvidas.
Afinal, a repetição excessiva pode causar monotonia, mas a falta de repetição pode impedir a fixação de novos conceitos.
Então, como definir a frequência ideal?
Pesquisas científicas mostram que a repetição é essencial para a fixação da memória musical.
E podemos definir a frequência ideal para cada paciente quando nossos roteiros de aula são eficazes!
Em síntese, isso acontece porque cada vez que escutamos uma música, nosso cérebro cria novas conexões neurais, fortalecendo a lembrança e facilitando o aprendizado.
Mas, é importante lembrar que a frequência ideal de repetição varia de acordo com o perfil do aluno ou paciente.
Não apenas algumas crianças podem se beneficiar de mais repetições, como também podem se entediar facilmente com o mesmo repertório.
Uma boa dica é utilizar a mesma música com aplicações diferentes, criando variações e estimulando diferentes habilidades musicais e cognitivas.
Dessa forma, é possível garantir a eficácia da repetição sem cair na mesmice.
Acessando a plataforma Musicandflix, eu te mostro estratégias efetivas com repertórios exclusivos que podem ser repetidos de formas distintas!
Assim, a frequência do repertório é uma poderosa ferramenta para o sucesso na aprendizagem musical.
Mas lembre-se: cada um tem seu próprio ritmo e é essencial respeitar suas particularidades.
Eleve seu repertório: Oi com Alegria
Primeiramente, quando se trata de roteiro de aula, é importante considerar a faixa etária das crianças, bem como a frequência e variedade das atividades propostas.
Entretanto, nada é mais importante do que a conexão emocional que se estabelece entre o professor ou terapeuta e as crianças.
E essa conexão pode ser reforçada com atividades que sejam personalizadas para cada criança, como é o caso da melodia que vou te ensinar.
Neste tópico, vamos elevar ainda mais o seu repertório com uma atividade simples, mas extremamente efetiva: Oi com Alegria.
A seguir, para entendermos melhor a importância dessa música, gostaria de compartilhar uma história com você.
Conheci uma menina chamada Laura, de 5 anos, que sofria com problemas de comportamento e dificuldades de comunicação.
Ela frequentava sessões de musicoterapia e, ao longo do tempo, foi possível perceber um grande desenvolvimento em sua capacidade de expressão e interação social.
Dessa forma, a música se tornou uma ferramenta poderosa para a terapeuta, que utilizou diferentes estratégias musicais para trabalhar habilidades específicas com Laura.
A pequena ficou encantada ao ouvir seu nome sendo cantado no início da música e, sentiu-se pertencente aquele ambiente, ouviu seu nome de forma cantada, aos poucos, foi se soltando e se integrando às outras atividades.
Além de reforçar a identidade da criança, cantando seu nome, Oi com Alegria também promove a socialização, quando em grupo, já que o nome de todos é cantado.
Além disso, a música ajuda a reforçar o vínculo afetivo entre as crianças, o professor ou terapeuta e até mesmo os pais, que podem cantar a música em casa.
E é essa música que eu gostaria de compartilhar com você agora:
“Oi (nome da criança)
Como é bom te ver
E com alegria estendo a mão para você
E agora um beijo: Muah!”
Sendo assim, após 30 anos atuando na área da musicalização e musicoterapia, pude concluir que a criação de um roteiro de aula bem estruturado é fundamental para o sucesso da musicalização e da musicoterapia infantil.
Por isso, é importante adaptar as atividades e o repertório para cada faixa etária, garantindo um ambiente acolhedor e seguro para as crianças.
E não se esqueça de que a conexão emocional entre professor ou terapeuta e crianças é fundamental para o sucesso da prática, e atividades personalizadas, como a música Oi com Alegria, podem ajudar a reforçar essa conexão!
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Com essa planilha, você poderá criar roteiros de aula personalizados e adequados a cada faixa etária e perfil de aluno ou paciente, permitindo que suas aulas e sessões sejam ainda mais efetivas e prazerosas.
Ela funciona da seguinte maneira:
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