Como musicoterapeuta há mais de 30 anos, posso afirmar que a música é uma poderosa ferramenta para o despertar das emoções.
Aliás, ela é capaz de nos levar a diferentes estados emocionais e despertar sentimentos que nem sempre conseguimos expressar com palavras.
E eu vejo todos os dias os efeitos da música com meus pacientes, que são maravilhosos!
A música ativa todas as áreas do cérebro e no caso da criança no espectro autista , por exemplo, ela auxilia no foco, desenvolvimento de habilidades linguísticas e criatividade.
Confira aqui uma das minhas aplicações com um paciente desenvolvendo habilidades incríveis através da Musicoterapia!
Além disso, você sabia que existem mais de 12 emoções que a música pode causar?
Dessa forma, a música tem a capacidade de nos transportar para diferentes realidades, nos permitindo experimentar sensações que talvez não fossem possíveis vivenciar de outra maneira.
Através da música, as crianças têm a oportunidade de aprender a identificar e expressar suas emoções de forma saudável e criativa!
Como ferramenta terapêutica, esse poderoso instrumento ajuda no tratamento de diferentes transtornos emocionais, como a depressão, a ansiedade e o estresse.
Ademais, a musicoterapia é uma prática realizada por musicoterapeutas formados capaz de mudar vidas de pacientes com quadros de autismo, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Através das melodias, é possível explorar as diferentes nuances do mundo emocional humano, permitindo um autoconhecimento mais profundo para quem deseja.
Assim sendo, é fundamental que profissionais da musicoterapia estejam sempre atualizados e capacitados a utilizar as técnicas musicais de forma terapêutica, visando sempre o bem-estar emocional e físico de seus pacientes.
Por isso, vamos entender um pouco mais sobre o impacto da música nas emoções?
Emoções em sintonia: a relação entre música e nosso cérebro
Agora, nós já sabemos que a música tem um poder surpreendente sobre nós.
Ela nos faz sentir alegria, tristeza, excitação, calma, entre tantos outros sentimentos.
Mas você sabia que existe uma explicação científica para isso?
Estudos apontam que a música ativa diversas áreas do cérebro, como o córtex pré-frontal, o córtex motor e, principalmente, o sistema límbico.
Sendo assim, é nesse último que as emoções são processadas, o que explica por que a música tem tanto poder sobre nossos sentimentos.
Ao ouvir música, nosso cérebro libera neurotransmissores como a dopamina e a serotonina, que são responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar.
Esses neurotransmissores também estão relacionados à regulação do humor!
Portanto, a música tem um impacto positivo na saúde mental e emocional das pessoas.
E ainda tem mais!
Analogamente, a música também afeta nosso corpo.
Ela pode acelerar ou desacelerar nosso batimento cardíaco, influenciar a respiração e até mesmo provocar reações físicas, como arrepios.
Como já falamos, isso acontece porque a música é capaz de estimular a liberação de dopamina, o neurotransmissor responsável pela sensação de prazer.
Mas afinal, como tudo isso se relaciona com Musicoterapia?
A verdade é que a música é uma excelente ferramenta para estimular o desenvolvimento das crianças.
Ao participar de sessões de musicoterapia, os pacientes exercitam a memória, a atenção, a coordenação motora e a criatividade!
A música como ferramenta para construir relacionamentos mais profundos e significativos
Desde que me entendo por gente, percebo que a música tem o poder de unir pessoas.
Mas, por que a música tem esse poder?
Como já vimos, a resposta está na liberação de neurotransmissores, que estão diretamente ligados às emoções e às conexões sociais.
A música se tornou uma ferramenta de união desde a pré-história, quando as tribos se reuniam para cantar e dançar em rituais.
Hoje em dia, podemos ver essa união em festivais de música, shows e até em pequenas reuniões entre amigos!
Primordialmente, como musicoterapeuta, utilizo essa ferramenta para desenvolver laços significativos com meus pacientes.
É como se a música gerasse um ambiente propício para a conexão, criando elos emocionais profundos.
Com meus pacientes, utilizo a música de diversas formas, seja cantando uma música que eles gostam ou tocando um instrumento juntos!
A musicoterapia também pode ser utilizada em atividades em grupo, como cantar em coro ou tocar instrumentos, incentivando a colaboração e a cooperação.
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Descubra as emoções que cada gênero musical pode despertar em você!
Você sabia que diferentes gêneros musicais podem despertar emoções diferentes em cada um de nós?
A música clássica, por exemplo, é muitas vezes associada a sentimentos de tranquilidade, relaxamento e contemplação.
Já o rock pode evocar emoções mais intensas, como excitação, energia e rebeldia.
O pop é conhecido por suas melodias contagiantes e ritmos dançantes que podem trazer sentimentos de felicidade e animação.
O jazz, por sua vez, pode provocar sensações de sofisticação, elegância e melancolia.
Na musicoterapia, é importante explorar as emoções e conexões que os pacientes têm com diferentes gêneros musicais.
Cada pessoa tem uma relação única com a música, e a exploração dessas emoções pode ser uma ferramenta poderosa para a terapia.
Além disso, a musicoterapia é uma forma de incentivar os pacientes a se expressarem através da música e desenvolver habilidades sociais e emocionais.
Conclusão
Assim como um coração bate, a música é capaz de pulsar sentimentos em nossas emoções.
“ Jean é um paciente meu muito especial que se encontra dentro do espectro autista e utiliza a musicoterapia para se desenvolver.
Para ajudá-lo a compreender suas emoções, utilizo uma prática que consiste em desenhar de acordo com a melodia tocada.
Ele ficou um pouco receoso no começo, mas logo se empolgou e criou desenhos expressando suas emoções de forma muito clara e criativa.
Fiquei muito feliz em ver o progresso de Jean e a forma como a música pode ajudar a transformar vidas.
Por isso, acessando a Plataforma Musicandflix você terá acesso a mais de 80 aulas práticas para mudar a vida dos seus pacientes!
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